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Como cão e gato

O ser humano domesticou vários animais, como patos, gansos, galinhas, cabras, ovelhas, vacas, cavalos, e outros, aos quais se refere como “animais domesticados”. Contudo, somente duas categorias são classificadas como “animais de estimação” ou “mascotes”: cães e gatos.

Cães

O cão foi domesticado pelos humanos há cerca de 10.000 anos e houve bastante tempo para que as duas espécies se ajustassem até chegar à convivência atual.

O cão é descendente de lobos que são animais sociáveis vivendo em alcateias.

Muitos dos instintos dos lobos foram modificados, para se ajustarem à convivência com os humanos. Contudo a socialização permaneceu.

Convivendo com o homem, o cão considera a família sua alcateia. Identifica claramente a hierarquia do grupo familiar, quem é o macho alfa dominante, a fêmea alfa, a sua posição e a dos demais membros.

Por esse motivo, o cão não gosta de ficar só, isolado num ambiente restrito, como ocorre com os que vivem em apartamentos.

Tenho um cachorro que revela um dos instintos ancestrais dos lobos. Após matar uma presa e comê-la, os lobos urinam sobre a carcaça que será deixada. O meu amiguinho tem o hábito de urinar na vasilha da comida após se alimentar.

A relação humano-cão desenvolveu-se numa base utilitária: o homem percebeu que poderia usar a seu favor os sentidos aguçados de audição e olfato do cão.

Gatos

Quando, entretanto, adotei os meus primeiros gatos, uma parente mais idosa e tradicional usou a expressão: “Para quê? O gato não serve para nada!” Esse é o grande mistério da relação humano-gato. Porque ela ocorreu?

Há muitas hipóteses a respeito de como humanos e gatos sentiram-se confortáveis para viver sob o mesmo teto. Isso ocorreu a partir de quando o homem mudou de milhares de anos de vida nômade e decidiu se fixar nas margens do Nilo.

Nessa época desenvolveu-se a agricultura. Mas, quem começou a relação? Foi o homem que procurou o gato ou o gato que adotou o abrigo aquecido?

O mais importante, entretanto, é que humanos e gatos se sentiram confortáveis em estabelecer essa relação, que já dura 5.000 anos.

O espaço limitado ocupado pelo homem é uma extensão “natural” do habitat do Felis Libyca africano. É um espaço pequeno, fácil de patrulhar.

Para viver, o cato selvagem da África necessita um espaço pequeno, com uma vegetação de capim alto, onde possa capturar suas presas, um local alto onde possa dormir em segurança e uma toca escondida onde possa criar sua ninhada.

Diferentemente do cão, ele tem uma vida solitária, somente se reunindo na época do acasalamento.

O gato selvagem escolhe para viver um sítio onde haja agrupamento de árvores, perto de um rio ou de um lago. Raramente deixa esse sítio.

Desenvolveu instintos que o protegem contra predadores, como o hábito de enterrar suas fezes e urina e de se “banhar” diariamente para disfarçar o seu odor.

Ele livra a casa de camundongos, se existirem, e se sente satisfeito em ensinar sua prole a caçar perseguindo uma bola de pingue-pongue no carpete.

Defende sua área com ferocidade contra estranhos. Continua enterrando suas fezes e urina, muito embora não saiba o porquê.

Entretanto, se perder esse instinto ele se encontrará na beira da calçada, com seus pertences, aguardando um taxi que o leve de volta para a África.

Por fim, cães, gatos e todos esses pequenos pets que fazem parte de nossas vidas… Como não amá-los…

Depois dê uma olhada em algum mimo para o seu bichinho!

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